Equipe atenta contra o terror no Dakar
por - (imprensa@parisdakar.com.br)
17/12/2004


Luiz Azevedo, André Azevedo, Jean Azevedo, Klever Kolberg e Lourival Roldan
Foto: Henrique Skujis


Notícia da prisão de um suspeito de planejar atentados durante o rali preocupa brasileiros

A prisão de um homem suspeito de planejar ataques terroristas durante o Rally Paris-Dakar alertou os brasileiros que participarão da prova. A notícia da detenção foi divulgada ontem pelo ministro das Comunicações da Mauritânia, Hamoud Ould Abdi. Segundo ele, telefonemas entre o suspeito e pessoas que seriam ligadas à rede Al Qaeda tratavam de ataques terroristas contra norte-americanos que participarão do rali, que tem largada marcada para o próximo dia 31 de dezembro. Os Estados Unidos estão preocupados com um grupo islâmico ligado à Al Qaeda, o GSPC, e com outros grupos militantes que estariam recrutando habitantes do deserto do Saara. Neste ano, Washington chegou a enviar forças especiais ao Mali para treinar soldados.

Para Klever Kolberg, piloto que embarca para a sua 18ª participação na prova, a notícia preocupa, mas serve de alerta para que a organização aumente a segurança ao longo dos 8.956 quilômetros entre Barcelona (Espanha) e Dakar (Senegal). “Nós, brasileiros, sempre fomos muito bem recebidos pelos africanos”, diz Kolberg, que assim como André Azevedo, outro veterano no Dakar, corre com um veículo com o predomínio das cores verde e amarela. “Isto ajuda muito”, diz André, que ao lado de seu navegador, Luiz Azevedo, pretende levar bolas de futebol para distribuir às crianças do deserto.

André lembra que desde um arrastão ocorrido na Mauritânia em 1999, quando cerca de 50 veículos foram assaltados, a organização passou a pedir auxílio maior dos exércitos dos países por onde a prova passa. Este ano, depois de deixar a Espanha, os 700 veículos inscritos seguem para Marrocos, Mauritânia, Mali e Senegal. O piloto de moto, Jean Azevedo, outro brasileiro confirmado para o Paris-Dakar 2005, disse não se preocupar com a notícia. “Esta prisão mostra que a organização e as autoridades policiais estão atentas.”

Norte-americanos são poucos na história da prova. Este ano, o time da Volkswagen vai contar com o californiano Robby Gordon, de 35 anos, famoso por suas temporadas na Indy e na Nascar. Entre as motos, a KTM, marca favorita ao título, vai contar com uma equipe apenas de norte-americanos. O mais ilustre é o californiano Scot Harden, diversas vezes campeão norte-americano de Baja – como o rally é conhecido nos Estados Unidos.

A Equipe Petrobras Lubrax tem patrocínio da Petrobras, Petrobras Distribuidora, Mitsubishi Motors do Brasil, Pirelli, e apoio da Minoica Global Logistics, Banco DaimlerChrysler, Mercedes-Benz Caminhões, Mercedes Seguros, Controlsat Monitoramento Via Satélite, Eurofarma, Planac Informática, Telenor Satellite Services AS, Kaerre, Capacetes Bieffe, Sparco América Latina, Artfix, ZF do Brasil, Behr, Sadia e Dakar Promoções

Assessoria de Imprensa Equipe Petrobras Lubrax
Ana Carolina Vieira / Henrique Skujis
E-mails: imprensa@parisdakar.com.br / imprensa2@parisdakar.com.br
Pabx: (11) 3865-5741 / Celular (11) 9646-5955



Itens relacionados:
»27/12/2004 Nevasca pode atrasar início do Dakar
»26/12/2004 Kolberg e Roldan chegam a Barcelona
»23/12/2004 Brasileiros passam o Natal no avião