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Das duas para quatro rodas por Klever Kolberg - (imprensa@parisdakar.com.br)
15/08/2011


Klever Kolberg - Rally dos Sertões 2011
Foto: Gabriel Barbosa/ Fotoarena


Como muitos da minha geração, passei a acompanhar o automobilismo torcendo para o Emerson Fittipaldi, seu irmão Wilson e José Carlos Pace. Nos anos 70 estes eram os brasileiros na Fórmula 1. Já destes tempos tomei conhecimento de alguns grandes pilotos que antes de chegar ao topo do automobilismo competiam com motocicletas, como os britânicos Mike Hailwood e John Surtees, que inclusive fundou sua própria escuderia.

Recentemente se falava muito que o italiano Valentino Rossi estaria ao volante de uma Ferrari, mas a noticia não se confirmou. Saindo do asfalto para a terra, esta mudança já é mais comum. Não sei se há uma razão especial para esta migração de duas para quatro rodas, mas com certeza uma dos motivos é a segurança.

Eu segui este caminho. Nossa equipe foi a primeira equipe brasileira a competir com motos no Dakar. Nós sabíamos que era preciso continuar na vanguarda, inovar, então foi natural a decisão de ser também pioneiro brasileiro nos carros.

Confesso que antes não havia avaliado muito bem a questão dos riscos, já que também seria um risco abortar minha carreira como nas motos. Só que durante meu primeiro Dakar com um carro, quando ultrapassei algumas motos, sentado num banco de competição, amarrado pelo cinto de 6 pontos, com o cockpit e a gaiola me protegendo, ver aquele cara na frente totalmente exposto foi um choque estranho. Pensei, nossa, que loucura eu estava fazendo.

Já o caminho inverso é raro. O francês Jacques Laffite, ex-F1, se aventurou num Dakar de moto, mas não conseguiu completar duas etapas. Já nossos amigos Norton Lopes e o Jean Azevedo, viveram um flashback quando voltaram a competir nas motocicletas, seu esporte de origem, depois de alguns anos nos carros. E se deram muito bem. Invejo esta coragem e flexibilidade.

No Sertões 2007 eu não participei. Havia decidido pendurar as chuteiras. Quando faltavam poucos dias para a largada, minha força de vontade foi fraquejando, a crise de abstinência começou a me fazer delirar. Pensava: preciso fazer o Sertões, vou de moto que é mais barato e fácil de encontrar equipamento bom e pronto para a corrida. Quase tive de me amarrar com uma corrente a minha cama. Ainda bem que o bom senso falou mais alto.



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