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Rally Dakar 2012 – Coluna Klever Kolberg - Pouco a ganhar, tudo a perder por Assessoria de Imprensa - (imprensa@parisdakar.com.br)
02/01/2012


Largada do Rally Dakar 2012
Foto: Divulgação - ERIC VARGIOLU / DPPI


A primeira etapa do Rally Dakar 2012 foi disputada neste domingo, dia 01/01 entre as cidades argentinas de Mar del Plata e Santa Rosa de La Pampa. 443 veículos percorreram 820km, sendo apenas 57km de trecho cronometrado.

Para a maioria dos competidores o dia foi de aquecimento dos motores e das técnicas de pilotagem, já que ao especial é curta para quem tem 8.300 km pela frente. Além de quebrar o gelo, pilotos e navegadores podem pegar ritmo de jogo e quebrar a ansiedade da primeira largada, que mesmo aos mais experientes causa um certo frio na barriga.

O maior obstáculo do dia foi um mar de gente que se acumula para assistir a passagem da caravana. As estradas, ruas e avenidas que fazem parte do percurso ficam lotadas. Eu tenho inveja dos nossos pilotos vizinhos. Os argentinos são apaixonados pelo automobilismo, mais do que isso, fanáticos. Existe uma tradição de reunir a família e acampar nos circuitos, neste caso pode ser ao lado do acostamento de uma estrada ou o portão de casa. Eles já têm um “kit” com cadeiras, churrasqueira, bebidas e é claro, uma cuia para tomar um mate. Lá são festejados mais que os pilotos, mas também mecânicos, engenheiros, enfim, o time. Dá orgulho vestir a camisa. Em 2010 meus mecânicos chegaram ao acampamento com um sorriso de uma lado ao outro do rosto. Eles nunca tinham vivido a experiência dos autógrafos, abraços, beijos e tirado tantas fotos com torcedores insaciáveis.

Então, em muitos trechos conseguir andar a mais de 10 km/h é quase impossível e nem precisa entender muito de matemática para ver que os 763 km de deslocamento vão se alongar durantes muitas horas. É uma verdadeira mistura de prazer, orgulho com a ansiedade de chegar, o estresse de um enorme engarrafamento numa corrida.

Já o seleto grupo dos pilotos que tem a vitória como objetivo final não pode se dar a este luxo. Um ou mil quilômetros não vem ao caso, o que importa é desde o primeiro metro e fazer o menor tempo. Mas como são curtos 57 km, há pouco a se ganhar, mas se algo sair errado, tudo pode estar perdido.

Este texto foi escrito antes de ser noticiada a morte do piloto argentino Jorge Martinez Boero, de 38 anos. Ele sofreu um acidente de moto na metade da primeira especial, foi atendido e chegou a ser transportado de helicóptero ao hospital, mas não resistiu.

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