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Palmeirinha – Por que não misturar o Sertões e o Dakar
por Assessoria de imprensa - (imprensa@parisdakar.com.br)
04/01/2008


Paulo Nobre
Foto: Divulgação


Para o piloto brasileiro Paulo Nobre, o Palmeirinha (Itaú Private Bank) o cancelamento da prova frustra o trabalho de um ano inteiro. “Quando me perguntavam se eu tinha medo do terrorismo que sempre cerca o Dakar, eu dizia que não, que isso era até um pouco de folclore da prova, já que em situações perigosas mesmo, a organização cancelava a etapa. Mas cancelar toda a prova era algo que nunca passou pela minha cabeça, ainda mais a um dia do seu início. Isso joga por água abaixo o trabalho de um ano de preparação, não só para mim como competidor, mas também para a organização, veículos de imprensa que acompanhariam a competição, patrocinadores e mesmo as cidades por onde o rali passaria. A “ficha” ainda não caiu”, disse Palmeirinha que competiria com uma BMW X3.

A decepção também se reflete na equipe do brasileiro, a New Dimension X-Raid, que alinharia cinco carros, quatro BMW X3 e uma BMW X5. “A frustração no time também é grande, já que neste ano a chance de vitória era real em virtude de algumas modificações no regulamento, como a redução do câmbio do seis para cinco marchas, além do uso de um restritor de 38mm em vez de 39mm na entrada de ar do motor. A nossa equipe se adaptou melhor a essas alterações e deveríamos andar bem próximos do pessoal da Mitsubishi e a frente da Volkswagen”, explicou Nobre.

O comunicado oficial da A.S.O. informando sobre o cancelamento da edição 2008 também garante a realização da prova no ano que vem, mas ainda não se sabe sobre que circunstâncias depois desses acontecimentos. “O Dakar não vai acabar, isso é certo. Mas é um baque muito grande, já que esse cancelamento abala a segurança e a credibilidade da competição. Nas conversas entre pilotos, muitos buscam alternativas ao continente africano, que freqüentemente apresenta problemas de segurança. Se falou em fazer a competição só na Europa, de utilizar a Ásia e, no meio de tanta especulação, tive uma idéia meio louca. Por que não misturar o Rally do Sertões e o Dakar. Começaríamos a prova em Goiânia, indo até o Piauí. De lá, atravessaríamos de barco para Dakar e depois seguiríamos pela Europa”, contou o brasileiro, que participaria do Rally Lisboa Dakar ao lado do navegador português Filipe Palmeiro.



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