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A origem do medo por Klever Kolberg - (imprensa@parisdakar.com.br)
17/08/2011


Klever Kolberg - Rally dos Sertões 2011
Foto: Marcelo Maragni/ Fotoarena


Aos olhos de quem esta de fora, participar de um rally acelerando uma moto, quadriciclo, carro ou caminhão parece loucura. Por mais que eu tente ou procure, não há desculpa que eu possa dar que vá nos deixar 100% ilesos desta fama.

Este esporte é perigoso. Para diminuir a dose colocamos muita energia na preparação, treinamento, equipamentos de proteção, equipe médica e resgate. Tudo ajudará a mitigar o risco, já que ele existe e faz parte de qualquer negócio.

Mas também é necessária uma pitada de inconseqüência para o molho ficar campeão. Como nas palestras já falo muito do lado racional desta atividade, vou compartilhar com vocês um pouco da emoção. Eu comecei errado, acelerando uma moto nas ruas com a mínima preparação. Pura loucura e diversão. Tive sorte de sair ileso. Mais adiante nas primeiras competições ao menos tentava ser mais profissional e a segurança aumentou.

Talvez aí esteja o grande perigo, porque esta confiança te leva a uma linha tênue entre realidade e ilusão. Você passa a achar que nada lhe acontecerá, que tem o total domínio da situação, e na verdade para andar forte é preciso alcançar esta zona de conforto. Só que quanto maior a velocidade, maior o tombo.

Em 1997 eu troquei o guidão da moto pelo volante de um carro. Esta garantia adicional teve um efeito inesperado. Acabou colocando mais lenha na fogueira, me deu um gás adicional para acelerar mais por mais tempo. O pacote também incluiu novos sustos e muitas situações beirando o limite.

Recentemente, aceitei o convite do amigo Amaury Olsen e fui fazer trilhas de quadriciclo. Nunca havia pilotado o bólido mas não quis afinar. Ele também convidou a turma para abusar da minha inocência no meu dia de estréia. Eu mal tive tempo de conhecer os comandos e já me incentivaram a acelerar forte. Foi deliciosamente assustador. E confirmei que meu anjo da guarda continua à postos.

Já nos gigantes caminhões ainda não tive experiência, para não dizer coragem. Na minha equipe antiga, quem pilotava caminhão era o Andre. Então como espectador, olhando de fora, sempre achei uma loucura.




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