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Equipe Petrobras Lubrax comenta o cancelamento
por Assessoria de Imprensa Equipe Petrobras Lubrax - (ana@brasildakar.com.br )
04/01/2008


Equipe Petrobras Lubrax - Dakar 2008
Foto: Donizetti Castilho



Lourival e Franciosi
Foto: Donizetti Castilho


Um dia antes do início do Rally Dakar, pilotos e equipes foram surpreendidos com o comunicado de que a competição seria cancelada. Em toda a história do Dakar, que completaria 30 edições, isso nunca havia acontecido. Todos os integrantes da equipe brasileira Petrobras Lubrax já estavam em Lisboa e se preparavam para competir em todas as categorias: moto, carro e caminhão.

Segundo Étienne Lavigne, Diretor de Prova do Dakar, o Governo da França recomendou que a caravana do rali não passasse pela região da Mauritânia, que abrigaria oito das quinze etapas da competição, por motivos de segurança. Desta vez, de acordo com ele, as ameaças terroristas foram realizadas diretamente à competição.

“Recebemos a notícia com muita tristeza, principalmente ao olharmos o semblante dos pilotos novatos. Mas sabemos que a decisão foi acertada, pois correr determinados riscos não vale a pena. Em minhas 20 participações no Dakar já vivenciei momentos complicados no meio do deserto. Um deles, ocorrido em 1991, foi a morte de um piloto de caminhão por uma rajada de metralhadora no Mali, país que fica ao lado da Mauritânia. Nós, competidores, imaginamos que possa acontecer algum acidente na própria competição, mas não algo exterior à ela, como o terrorismo”, explica André Azevedo, piloto de caminhão da Equipe Petrobras Lubrax e que faria a sua 21ª participação na prova.

Rodolpho Mattheis, que faria sua estréia na categoria Motos, teve que adiar seu sonho de participar no rali. “Estou muito triste. O Dakar ser cancelado justo na minha primeira vez é muito chato. Mas agora tenho que pensar no futuro e nas etapas do Campeonato Brasileiro”, contou.

Jean Azevedo, que compete na mesma categoria e faria sua 10ª participação no Dakar, também se mostrou triste com a notícia, apesar de concordar com a decisão dos dirigentes do Dakar. “Me preparei para esta prova o ano inteiro e como piloto estou muito frustrado, por outro lado sei que a segurança é essencial para o bom andamento do rali e temos que ter essa garantia”, concluiu.

Outro estreante do Rally Dakar, João Franciosi, comentou o cancelamento da prova. “É desanimador. Nosso carro (Mitsubishi Pajero Full) estava muito bom, meu entrosamento com o navegador Lourival Roldan também, e saber essa notícia um dia antes do rali foi arrasador”, afirmou.


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