Extintor dá susto, mas Pajero está pronta
por Henrique Skujis - (imprensa@parisdakar.com.br)
29/12/2004


Klever Kolberg e Lourival Roldan durante as verificações
Foto: Henrique Skujis



Vista aérea do local onde estão sendo realizadas as verificações dos veículos
Foto: Henrique Skujis


Rigor da verificação técnica pode tirar ex-vice-campeão da prova

Barcelona, Espanha - Nada passou em branco pelos olhos dos fiscais da organização do rali Paris-Dakar. Nesta quarta-feira, a verificação técnica realizada ao lado do estádio olímpico de Barcelona mostrou todo o rigor da mais longa prova automobilística do mundo. A picape Pro Truck do espanhol Miguel Prieto, que já foi vice-campeão do Dakar, foi recusada durante a inspeção. Segundo a organização, o grossura dos tubos do santo-antônio do veículo está abaixo da exigida pelo regulamento.

O Mitsubishi Pajero Full da dupla brasileira Klever Kolberg/Lourival Roldan passou sem problemas pelo crivo dos inspetores. Foram apenas duas as questões levantadas: como os fiscais não conseguiam enxergar a data de validade do terceiro extintor, que fica debaixo do banco do navegador, os mecânicos da equipe Ralliart precisaram retirar o assento. “Isto nunca tinha acontecido antes”, disse Jürgen Masal, diretor da Ralliart. Logo depois, os fiscais reclamaram do tamanho do adesivo sinalizador da chave corta-circuito, que fica no capô dianteiro. “Eles disseram que o adesivo tinha que ter 10 centímetros. O nosso, só tinha 8”, contou Kolberg. Segundo o piloto, a cada ano, a verificação técnica está mais minuciosa. “Este ano, olharam 33 itens”.

Depois da verificação, o carro seguiu para o chamado Parque Fechado, onde ficará sem poder ser visitado até o momento da largada, na manhã de sexta-feira. Amanhã, acontecem as verificações técnicas da motocicleta KTM 700 de Jean Azevedo e do caminhão Tatra dos primos André e Luizão Azevedo.


Verificação já “barrou” brasileiros

Em 1990, a verificação técnica tirou da prova os dois caminhões que prestariam apoio a Klever Kolberg e a André Azevedo. Os dois ainda competiam de moto e, pelo primeiro ano, teriam uma estrutura um pouco mais forte para tentar chegar entre os primeiros a Dakar. “Nossa sorte foi que os caminhões russos da Kamaz estavam estreando no Dakar e toparam levar nossas peças de graça”, lembra Kolberg. Mas com a inexperiência do piloto, o caminhão com as peças dos brasileiros quebrou e ficou pelo caminho logo no quarto dia. Não parece, mas Kolberg e Azevedo estavam com sorte. O caminhão de uma equipe belga acolheu as peças dos brasileiros no meio do deserto. Com este apoio apenas esporádico, Kolberg e Azevedo pela primeira vez conseguiram terminar a prova.

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